Percepção dos pais quanto ao tempo de uso de jogos de videogame ativo de seus filhos: estudo preliminar comparando o uso por sexo e grupos de idade

Caderno de Educação Física e Esporte

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ISSN: 2318-5104
Editor Chefe: Gustavo André Borge
Início Publicação: 01/01/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Fisioterapia e terapia ocupacional, Área de Estudo: Nutrição, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

Percepção dos pais quanto ao tempo de uso de jogos de videogame ativo de seus filhos: estudo preliminar comparando o uso por sexo e grupos de idade

Ano: 2014 | Volume: 12 | Número: 1
Autores: F. F.Bento, C. L. P.Romanzini
Autor Correspondente: F. F.Bento | [email protected]

Palavras-chave: Jogos de Vídeo; Criança; Percepçã

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

 O objetivo do estudo foi identificar a percepção dos pais em relação ao tempo de uso de jogos de videogame ativo, por sexo e grupos de idade. Trata-se de um estudo descritivo transversal. Foram sujeitos do estudo 120 pais e/ou responsáveis de escolares de 6 a 13 anos de duas escolas da Rede Privada da região central de Londrina. A média de idade dos escolares foi de 9,3±1,7 anos. Utilizou-se um questionário auto administrado aos pais, adaptado do Active Gaming Questionnaire. Os dados foram analisados pelo SPSS 20.0, por meio de frequência, média e desvio padrão. O teste U de Mann-Whitney e o teste exato de Fisher foram utilizados tendo nível de significância de 5%. Os escolares utilizam o videogame ativo de 1 a 2 dias na semana e tanto durante a semana (95,8%), quanto durante o final de semana (88,3%), jogam videogames ativos por até 2h/dia. Não houve associações nem entre o sexo, nem entre os grupos de idade, tanto durante a semana (P=0,059 vs P=0,939), quanto durante o final de semana (P=0,118 vs P=0,924), respectivamente. Também não houve diferença significativa nos índices médios de tempo (minutos) de uso de videogame ativo pelos escolares, nem por sexo, nem por grupos de idade, tanto durante a semana (P=0,083 vs P=0,610), quanto durante o final de semana (P=0,086 vs p=0,506), respectivamente. A percepção dos pais em relação ao tempo de uso de jogos de videogame ativos de seus filhos não evidenciou diferenças significativas entre o tempo de utilização do videogame ativo e as variáveis sexo e faixa etária. Nesse sentido, não podemos afirmar que há um padrão diferenciado de uso dos videogames ativos entre rapazes e moças e nem que há diferenciação entre adolescentes mais novos e mais velhos.



Resumo Inglês:

 The aim of the study was to identify the perception of parents on the use time of active videogames by sex and age group. This is a descriptive cross-sectional study that included 120 parents and / or guardians of students aged 6-13 years enrolled in two private schools of the central region of Londrina. The average age of children was 9.3 ± 1.7 years. A self-administered questionnaire, adapted from the Active Gaming Questionnaire, was used to parents. Data were analyzed by SPSS 20.0, using frequencies, mean and standard deviation. The U Mann-Whitney and Fisher’s exact tests were used with significance level of 5%. Students use active videogame 1-2 days a week and both on weekdays (95.8%) and during the weekend (88.3%), they use active video games for 2h/day. There was no association between sexes or age groups, both during the week (P = 0.059 vs P = 0.939), and during the weekend (P = 0.118 vs P = 0.924), respectively. There was no significant difference in the mean use time (minutes) of active videogames, or by sex or by age group, both during the week (P = 0.083 vs P = 0.610) and during the weekend (P = 0.086 vs. p = 0.506), respectively. The perception of parents regarding the use time of active videogames did not show significant differences between use time and sex and age group. Therefore, it could not be inferred that there is a different pattern of use of active videogames between boys and girls or that there are differences in the use time between younger and older adolescents.