O texto propõe questionar a concepção do idoso como categoria naturalizada de estigma, associado a uma imagem de pessoa improdutiva. Discute-se a necessidade de analisar a concepção social do envelhecimento; o cumprimento ou não de políticas públicas em relação aos idosos, bem como promover o resgate de memórias que revelem a identidade dos idosos e contribua para a compreensão do Patrimônio Cultural. Pesquisas sobre memória e Identidade com idosos que os colocam numa posição de protagonistas evidenciam a possibilidade de promover, ao mesmo tempo, saúde mental e produção de conhecimento científico.
Palavras-chave: velhice, políticas públicas, memória
The text proposes questioning the design of the elderly as a naturalized category of stigma, associated with an unproductive person image. It discusses the need to analyze the social conception of aging; the compliance or not of public policies associated to the elderly, as well as promote the rescue of memories that reveal the identity of the elderly and contributes to the understanding the cultural heritage. Researches on memory and identity with seniors who put them in a position of protagonists show the possibility of promoting, at the same time, mental health and the production of scientific knowledge.
Key words: elderly; public policies; memories