As cooperações intermunicipais, nas suas variadas formas institucionais, crescem numericamente, além de incorporarem finalidades diversas. As alterações na espacialidade humana exigem que se modifiquem as formas de administração. É sobre este tema que dedicamos este artigo. A gestão compartilhada, embora ressaltada para áreas metropolitanas, é imprescindível para as demais áreas, polarizadas por cidades menores, como forma de viabilizar serviços e equipamentos públicos adequados à sociedade. Além disso, elas contribuem para que se constitua a demanda suficiente e não se criem estruturas obsoletas. Ademais, as cooperações intermunicipais são relevantes formas de composição de força política entre pequenas localidades, podendo favorecer sua visibilidade no campo do planejamento territorial. Combinamos procedimentos metodológicos quantitativos com o intuito de conhecer o avanço dessas experiências, bem como procedimentos qualitativos que permitiram conhecer de modo mais aprofundado suas dinâmicas. O trabalho traz reflexões acerca dessas formas de cooperação, sinalizando para a sua expansão no Brasil, bem como para os possíveis obstáculos encontrados, além de seus aspectos espaciais.
The intermunicipal cooperation, in its various institutional forms, grows numerically, in addition to incorporating diverse purposes. Changes in human spatiality require modifying command forms. We dedicated this paper to this theme. Shared management, though emphasized for metropolitan areas, is essential for other areas, polarized by smaller cities, as a way of making public services and equipment that are adequate to society. In addition, they contribute to a sufficient demand for obsolete structures. In addition, intermunicipal cooperation is an important form of political force composition among small localities, contributing to their visibility in the territorial planning. We combine quantitative methodological procedures with the purpose of apprehending the progress of these experiments, as well as qualitative procedures that allowed us to know in a deeper way their dynamics. The paper brings reflections about these forms of cooperation, signaling for their expansion in Brazil, the possible obstacles they encounter, as well as their spatial aspects.
Las cooperaciones intermunicipales, en sus diferentes formas institucionales, crecen numéricamente, además de incorporar finalidades diversas. Las alteraciones en la espacialidad humana exigen que se modifiquen las formas de administración. Ese es el tema acerca del cual dedicamos el artículo. La gestión compartida, aunque resaltada para áreas metropolitanas, es imprescindible para las demás áreas, polarizadas por ciudades menores, como forma de viabilizar servicios y equipamientos públicos adecuados a la sociedad. Además, contribuyen a que se constituya la demanda suficiente y no se creen estructuras obsoletas. Además, las cooperaciones intermunicipales son relevantes formas de composición de fuerza política entre pequeñas localidades, pudiendo favorecer su visibilidad en el campo de la planificación territorial. Combinamos procedimientos metodológicos cuantitativos con el fin de aprehender el avance de esas experiencias, así como procedimientos cualitativos que permitieron conocer de modo más profundo sus dinámicas. El trabajo trae reflexiones acerca de esas formas de cooperación, señalando para su expansión en Brasil, así como para los posibles obstáculos encontrados, además de sus aspectos espaciales.