Neste artigo questionamos: quais os dizeres de uma professora sobre a escolarização de alunos Surdos
em Breves - Pará? A partir desta inquietação objetivamos identificar, com este estudo, o perfil desta
professora e analisar seus dizeres acerca da escolarização de alunos Surdos que estudam em escola
inclusiva em Breves-Pará. Este trabalho é fruto de uma pesquisa de abordagem qualitativa com uso de
mapas conceituais. Em contato com a professora realizamos entrevista individual, com auxílio de um
roteiro, no espaço de uma sala regular de uma escola inclusiva. Fizemos a análise do corpus das
respostas da entrevistada, utilizando algumas técnicas de análise de conteúdo. Os resultados deste
estudo revelam que: há um distanciamento entre professores do ensino regular, outros profissionais e
de alguns familiares com a escolarização do aluno Surdo; a Libras e recursos visuais ou em Libras estão
mais presentes no AEE em SRM; o professor de AEE em SRM possui atribuições abrangentes e excesso
de funções no trabalho com Surdos; e há a ausência do profissional intérprete de Libras, assim como de
alguns familiares de Surdos na escola. Concluímos ser preciso pensar ações educacionais que
reconheçam os Surdos a partir de suas diferenças linguísticas e comunicacionais, com mudanças
estruturais na escola, que possibilite um ensino bilíngue, que vai além do uso e difusão da língua de
sinais, visando a garantia de acesso e permanência dos Surdos com seus pares no âmbito escolar. Neste
artigo questionamos: quais os dizeres de uma professora sobre a escolarização de alunos Surdos em
Breves - Pará? A partir desta inquietação objetivamos identificar, com este estudo, o perfil desta
professora e analisar seus dizeres acerca da escolarização de alunos Surdos que estudam em escola
inclusiva em Breves-Pará. Este trabalho é fruto de uma pesquisa de abordagem qualitativa com uso de
mapas conceituais. Em contato com a professora realizamos entrevista individual, com auxílio de um
roteiro, no espaço de uma sala regular de uma escola inclusiva. Fizemos a análise do corpus das
respostas da entrevistada, utilizando algumas técnicas de análise de conteúdo. Os resultados deste
estudo revelam que: há um distanciamento entre professores do ensino regular, outros profissionais e
de alguns familiares com a escolarização do aluno Surdo; a Libras e recursos visuais ou em Libras estão
mais presentes no AEE em SRM; o professor de AEE em SRM possui atribuições abrangentes e excesso
de funções no trabalho com Surdos; e há a ausência do profissional intérprete de Libras, assim como de
alguns familiares de Surdos na escola. Concluímos ser preciso pensar ações educacionais que
reconheçam os Surdos a partir de suas diferenças linguísticas e comunicacionais, com mudanças
estruturais na escola, que possibilite um ensino bilíngue, que vai além do uso e difusão da língua de
sinais, visando a garantia de acesso e permanência dos Surdos com seus pares no âmbito escolar.