Gebara, nesta obra, caracteriza as feministas como mulheres de estirpe, uma vez que todas buscam a liberdade, o espaço e a valorização da mulher. Fato que causa rejeição aos principais lugares religiosos do cristianismo. O feminismo em sua diversidade é parte da luta pelos direitos humanos, uma vez que tem olhar crítico dos espaços em que homens e mulheres ocupam. Questões como violência doméstica sexualidade, maternidade voluntária, liberdade sexual, controle da mortalidade, reivindicações culturais, políticas e sociais, fazem parte das reflexões e das ações feministas. “O feminismo teológico tem uma grande importância na transformação das culturas, na medida em que desobriga as mulheres de obedecerem à ordem estabelecida de certas crenças religiosas patriarcais” (p. 12). Em sua obra busca demonstrar o quanto o poder estabelecido pela religião Católica, fortalece o papel da mulher no espaço privado e garante a hegemonia masculina, como poder estabelecido, conforme as narrativas e os símbolos aplicados.