Objetivos: Determinar a prevalência de infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis entre grupos de trabalhadores de hospital. Método: Trata-se de um estudo de ensaio clínico observacional, transversal, retrospectivo e de abordagem quantitativa, realizado no Hospital Penitenciário da cidade de São Paulo. Para obtenção das informações, foi aplicado um questionário com dados sócio demográficos, hábitos ocupacionais (tabagismo e etilismo); contato com pacientes portadores de tuberculose (TB) e uso de equipamentos de proteção individual. Foi aplicado teste tuberculínico por profissional capacitado, avaliado após 48 horas, o resultado do teste foi
fundamentado em pontos de corte TST negativo ≤ 10 mm e TST positivo ≥ 10 mm. Resultados: Participaram 101 profissionais (enfermeiro, auxiliar de enfermagem, médico, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, assistente social, psicólogo), com perda de 66 trabalhadores. Obteve-se uma prevalência do teste negativo em 69,2%, enquanto que o teste positivo em 30,5% dos trabalhadores. A presença de cicatriz de BCG foi a única variável que se mostrou com diferença significativa (p= 0.03). Conclusão: Apesar da prevalência do teste tuberculínico negativo, conclui-se que os profissionais de saúde estão expostos á tuberculose. Devem ser implementadas
medidas de biossegurança administrativas e equipamentos de proteção individual.
Objectives: To determine the prevalence of latent Mycobacterium tuberculosis infection among groups of hospital workers. Method: This is an observational, cross-sectional, retrospective, quantitative-based clinical study conducted at the Penitentiary Hospital of the city of São Paulo. To obtain the information, a questionnaire was applied with socio-demographic data, occupational habits (smoking and alcoholism);
contact with patients with tuberculosis (TB), use of personal protective equipment. The tuberculin test was applied by a trained professional, evaluated after 48 hours, the result of the test was based on Tuberculin Skin Test (TST) negative cut-off points ≤ 10 mm and TST positive ≥ 10 mm. Results: 101 professionals (nurses, nursing assistants, physicians, physiotherapists, occupational therapists, social workers, psychologists) participated, with a sample loss of 66 workers. It was obtained a negative test prevalence in 69.2%, while the
positive test was 30.5%. The presence of BCG scar was the only variable that showed a significant difference (p = 0.03). Conclusion: despite the prevalence of the negative tuberculin test, it is concluded that health professionals are exposed to tuberculosis. Administrative biosecurity measures and personal protective equipment should be implemented.