Pelo direito de não ser feliz: uma breve análise filosófica, sociológica e existencial sobre a ditadura da felicidade

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ISSN: 1984-5561
Editor Chefe: Marcos Érico de Araújo Silva
Início Publicação: 01/08/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

Pelo direito de não ser feliz: uma breve análise filosófica, sociológica e existencial sobre a ditadura da felicidade

Ano: 2017 | Volume: 10 | Número: 2
Autores: Claudinei Reis Pereira
Autor Correspondente: Claudinei Reis Pereira | [email protected]

Palavras-chave: Materialismo, Subjetivismo, Felicidade, Existência

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem como objetivo levantar uma discussão sobre a concepção de felicidade na era contemporânea. Felicidade muitas vezes fragmentada, rompendo com a relação alteridade, fundamentando-se em um subjetivismo e materialismo. Como metodologia, trabalharemos com autores como Aristóteles, Agostinho, Pascal Bruckner, Zugmunt Bauman, entre outros. Por fim, conclui-se que a felicidade fora tomada no mundo contemporâneo diferentemente do período clássico e medieval, vista em uma postura materialista e subjetivista de esvaziamento do Eu e do “real” significado da vida feliz, contudo, se sabe que este “real” significado é amplamente problematizado ao ponto de nos depararmos com a seguinte questão: qual é verdadeira matéria do contentamento da felicidade? Esta, por sua vez, mais que algum tipo de telos a ser alcançado, parece-nos que se trata de uma postura existencial do indivíduo diante da própria existência.    



Resumo Inglês:

This article aims to lift a discussion on the conception of happiness in the contemporary era. Happiness often fragmented, breaking with the relationship otherness, basing on a subjectivism and materialism. As a methodology, we will work with authors such as Aristotle, Augustine, Pascal Bruckner, Zugmunt Bauman, among others. Finally, it is concluded that happiness was taken in the contemporary world unlike classic and medieval period, seen in a materialistic attitude and emptying of the subjectivist I and the "real" meaning of happy life, however, if you know that this "real" meaning is largely problematicthat we faced with the following question: What’s true the contentment of happiness? This, for your time, more than some kind of telos to beachieved, it seems to us that this is an existential stance of the individual on his own existence.