O presente trabalho discute implementações didático-pedagógicas para o ensino de Português como Língua Estrangeira (PLE) tanto sob a ótica do perfil sociopolítico dos aprendizes quanto do seu ponto de vista estritamente linguístico - ambas as discussões sobretudo à luz do modelo do monitoramento de Krashen (1982). Além disso, seguindo Chomsky (1959), Krashen (1982) e White (2003), este trabalho reflete sobre posições metodológicas no contexto de PLE que se valem de pressupostos inatistas para a aquisição da linguagem e sobre diferenças entre aquisição de primeira e segunda língua. Finalmente, no cotejo das abordagens social e biolinguística, este trabalho conclui que elas não são mutuamente excludentes e que, aplicadas conjuntamente, podem otimizar a elaboração de aulas e projetos de português para falantes não nativos.
This paper discusses methodological approaches to Portuguese as Foreign Language (PFL) teaching under both learners’ sociopolitical and biolinguistic endowment points of view –assuming monitor’s modelby Krashen (1982). Moreover, following Chomsky (1959), Krashen (1982), and White (2003), the present work deals with methodological approaches to PFL teaching relying on Innatism assumptions for language acquisition/learning and on differences between first and second language acquisition. Finally, by comparing both social and biolinguistic approaches, this paper concludes that they do not exclude each other; rather, if they are applied jointly, they can optimize the elaboration of projects and Portuguese teaching programs for non-native speakers.