VIVÊNCIAS DURANTE A ABERTURA DE UM SERVIÇO HOSPITALAR DE EMERGÊNCIA NO INTERIOR DO CEARÁ

SANARE - Revista de Políticas Públicas

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ISSN: 2317-7748
Editor Chefe: Maria Socorro de Araújo Dias
Início Publicação: 30/11/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Saúde coletiva

VIVÊNCIAS DURANTE A ABERTURA DE UM SERVIÇO HOSPITALAR DE EMERGÊNCIA NO INTERIOR DO CEARÁ

Ano: 2016 | Volume: 15 | Número: 1
Autores: J. J. M. Netto, N. F. Goyanna , G. M. Paiva, A. E. S. Cavalcante, A. R. M. Rodrigues
Autor Correspondente: J. J. M. Netto | [email protected]

Palavras-chave: Administração de Serviços de Saúde; Saúde Pública; Serviço Hospitalar de Emergência.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo descreve uma experiência no serviço de emergência de um hospital de abrangência regional em início de atividade,
em maio de 2013, cuja abordagem é qualitativa. O início da operacionalização de qualquer serviço é sempre marcado por
eventos inesperados, desencontros e até mesmo erros, pois tudo é novidade: a estrutura, os equipamentos, os processos e os
profissionais. As primeiras equipes da emergência eram compostas por profissionais oriundos da atenção básica ou com pouca
experiência em emergências. Muitos foram os problemas identificados durante a prestação dos cuidados, entre os quais maior
dispêndio de tempo da equipe na localização dos materiais; médicos em número insuficiente, razão da sobrecarga de trabalho,
uma vez que 1 profissional precisava fazer o trabalho de 2; e a carência de técnicos de enfermagem, pois os enfermeiros
tinham de fazer os procedimentos e gerenciar o serviço e o processo de cuidado dos pacientes/clientes, o que se somou a seu
desconhecimento da tecnologia de alguns aparelhos eletrônicos. Nesse processo, a contribuição da equipe gestora consistia em
seu olhar experiente, que transmitia segurança e dava apoio aos demais membros da equipe. Este trabalho pode contribuir para
apontar caminhos e identificar prioridades durante a abertura de serviços de saúde, pois sua operacionalização deve ser algo
planejado, para que profissionais, gestores e usuários possam ser ouvidos e considerados nesse processo.



Resumo Inglês:

This article describes an experience in the emergency service of a hospital operating at a regional level in its early stages of activity, in May 2013,
whose approach is qualitative. For any service, the onset of operation is always marked by unexpected events, misunderstandings, and even mistakes,
because everything is a novelty: structure, equipment, procedures, and professionals. The first emergency teams consisted of professionals from primary
care or having little experience in emergencies. Many were the problems identified during the provision of care, including greater expenditure of time
by the team to find materials; insufficient number of doctors, which causes work overload, as 1 professional had to do the work of 2; and shortage of
nursing technicians, because nurses had to work out the procedures and manage the service and the care process of patients/clients, something which
was added to their lack of knowledge regarding the technology of some electronic devices. In this process, the contribution by the managerial team
consisted in its experienced eye, which gave confidence and provided the other team members with support. This paper may contribute to point out ways
and identify priorities during the opening of health services, because their operation must be something planned, so that professionals, managers, and
users can be heard and taken into account in this process.



Resumo Espanhol:

Este artículo describe una experiencia en el servicio de urgencia de un hospital que funciona a nivel regional en sus primeras etapas de actividad, en
mayo de 2013, cuyo abordaje es cualitativo. Para cualquier servicio, el inicio de la operación siempre está marcado por acontecimientos inesperados,
malentendidos e incluso errores, porque todo es una novedad: la estructura, el equipo, los procesos y los profesionales. Los primeros equipos de urgencia
estaban compuestos por profesionales de atención primaria o con poca experiencia en situaciones de urgencia. Muchos eran los problemas identificados
durante la prestación de atención, incluyendo una mayor inversión de tiempo por parte del equipo para encontrar materiales; número insuficiente de
médicos, lo que provoca la sobrecarga de trabajo, pues 1 profesional tenía que hacer el trabajo de 2; y la escasez de técnicos de enfermería, porque los
enfermeros tenían que hacer los procedimientos y gestionar el proceso de atención de los pacientes/clientes, esto es algo que se añadió a su ignorancia
de la tecnología de algunos dispositivos electrónicos. En este proceso, la contribución del equipo de gestión era su ojo experimentado, que transmitió
seguridad y dio apoyo a los otros miembros del equipo. Este trabajo puede contribuir a señalar caminos y determinar prioridades durante la apertura
de servicios de salud, porque su operación debe ser algo planeado, por lo que profesionales, gestores y usuarios puedan ser escuchados y tomados en
cuenta en este proceso.