Dada a importância econômica do eucalipto (Eucalyptus urograndis) para o Brasil e a influência do boro para esta cultura, objetivou-se avaliar o efeito de doses e formas de aplicação de ácido bórico sobre o desenvolvimento inicial de mudas de eucalipto recém-transplantadas. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em recipientes plásticos com capacidade de 10 L de solo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 2 × 5 com quatro repetições, sendo duas formas de aplicação (via foliar com ácido bórico contendo extrato da alga Ascophyllum nodosum e via solo com ácido bórico) e cinco doses de boro (0; 0,39; 0,77; 1,54 e 3,08 mg L-1). 45 dias após o transplantio, foram realizadas avaliações biométricas e amostragem de raízes, caules e folhas para determinação de B. Observou-se que o teor de boro nas folhas e no caule do eucalipto aumentou linearmente até a maior dose de B, sem sintoma de fitotoxidez. A aplicação de B via solo na dose de 1,54 mg L-1 é mais eficiente que a aplicação via foliar por propiciar maior teor foliar do nutriente. Contudo, a adubação via foliar de B + extrato de algas proporcionou teores foliares de B dentro das faixas de suficiência nutricional para o eucalipto e não diferiu da adubação via solo nas demais doses. As doses e formas de aplicação de B não diferem em relação à altura, diâmetro do coleto e massa seca das mudas de eucalipto.
Given the economic importance of eucalyptus (Eucalyptus urograndis) to Brazil and the influence of boron on this crop, he objective of this study was to evaluate the effect of doses and forms of boric acid application on the initial development of newly transplanted eucalyptus seedlings. The experiment was carried out in greenhouse, in plastic containers with a capacity of 10 L of soil. The experimental design was completely randomized (DIC) in a 2 × 5 factorial scheme with four replications, the two forms of application (via boric acid leaf containing extract of the seaweed Ascophyllum nodosum and via soil with boric acid) and five doses of boron (0, 0.39, 0.77, 1.54 and 3.08 mg L-1). At 45 days after transplanting, biometric evaluations and root, stem and leaf sampling were performed to determine B. It was observed that the boron content in the leaves and stem of the eucalyptus increased linearly until the highest dose of B, without symptom of phytotoxicity. The application of B via soil at the dose of 1.54 mg L-1 is more efficient than the foliar application because it provides a higher leaf content of the nutrient. However, foliar fertilization of B + algae extract provided foliar B contents within nutrient sufficiency ranges for eucalyptus, and did not differ from fertilization via soil at other doses. The doses and forms of application of B do not differ in relation to the height, collection diameter and dry mass of the eucalyptus seedlings.