Índice de degradação ambiental em núcleos de desertificação no Nordeste do Brasil

Revista de Geociências do Nordeste

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ISSN: 2447-3359
Editor Chefe: Marco Túlio Mendonça Diniz
Início Publicação: 30/06/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geociências, Área de Estudo: Geografia

Índice de degradação ambiental em núcleos de desertificação no Nordeste do Brasil

Ano: 2016 | Volume: 2 | Número: Especial
Autores: A. K. O. Sousa, E. G. B. Silva, L. R. F. Costa, S. C. Sousa, V. P. V. Oliveira
Autor Correspondente: A. K. O. Sousa | [email protected]

Palavras-chave: Semiárido, indicadores geobiofísicos, degradação/desertificação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O semiárido do Nordeste brasileiro por apresentar condições naturais favoráveis ao desenvolvimento da agropecuária propiciou desde muito cedo a exploração de seus recursos. Nesse contexto o semiárido foi gradativamente explorado, e isso, associada às condições de semiaridez e a ausência de pousio das terras, contribui para que houvesse um processo lento de regeneração mediante o ritmo acelerado de exploração. Assim, o presente artigo tem como objetivo analisar de forma comparativa o índices de degradação/desertificação de dois núcleos de desertificação: a sub-bacia do riacho Santa Rosa nos município de Jaguaretama e Morada Nova no Ceará e a sub-bacia do riacho Itacuruba/Tamanduá no município de Itacuruba em Pernambuco. A base metodológica gira em torno da análise dos indicadores geobiofísicos de degradação/desertificação elaborado por Oliveira (2011) e aplicados por Costa (2014) e Sousa (2014) nesses dois núcleos respectivamente. Com o resultado das análises pode-se concluir que a sub-bacia cearense apresenta maior área de terras submetidas a nível moderados de degradação/desertificação, cerca de 560km2 o equivalente a 83,1% do núcleo. Porém, se consideramos como base o maior nível de degradação, a sub-bacia pernambucana se destaca com nível médio a alto sob uma área de 149,283km2 o correspondente a 85,28% desse núcleo.