O presente trabalho teve como objetivo adaptar as propostas metodológicas de Ross (1994) e Crepani (1996, 2001) para novos procedimentos de determinação da fragilidade ambiental e riscos associados, tendo como área de estudo a região metropolitana de Aracaju. Os procedimentos metodológicos consistiram no levantamento das informações bibliográficas sobre as metodologias apresentadas, das informações cartográficas necessárias, organização do banco de dados geográficos em um SIG e posterior cruzamento das informações, culminando com elaboração de mapas temáticos ponderados com pesos variando de 1 (muito baixa fragilidade) até 5 (muito alta fragilidade) que permitiram a confecção do mapa de fragilidade potencial. Identificadas as fragilidades naturais da área em questão (baixa, média e alta), compreendeu-se que as derivações antropogênicas realizadas foram capazes de interferir no fluxo energético que mantém o sistema em funcionamento e estão desencadeando processos degenerativos ao ambiente natural em áreas com fragilidade potencial média e alta, a exemplo das encostas e das margens dos principais rios que drenam a região estudada, suscetíveis a movimentos de massa ou alagamentos, principalmente entre os meses de abril a agosto, períodos de maior precipitação. Tais fenômenos naturais são potencializados pela própria sociedade que ocupa esses locais e sofre os seus efeitos.