O presente artigo científico, numa abordagem qualitativa de pesquisa e com viés essencialmente bibliográfico, tem como principal objetivo trazer a lume algumas reflexões sobre o contratualismo político-filosófico existente na Idade Moderna desde a gênese do “estado de natureza” até a institucionalização do Estado Moderno. Para tanto, o estudo investigativo em pauta encontra-se didática e metodologicamente estruturado em duas partes distintas, a saber: Inicialmente, são efetuados apontamentos gerais acerca do contratualismo como teoria político-filosófica de cunho iluminista na Idade Moderna (séculos XV-XVIII). Em seguida, busca-se realizar discussões historiográficas atinentes às teorias sociopolítico-filosóficas contratualistas na Idade Moderna, a partir da origem do “estado de natureza” à institucionalização do Estado Moderno, fazendo assim alusão específica a: Thomas Hobbes (1588-1679) – da gênese do “estado de natureza” à soberania estatal, John Locke (1632-1704) – do direito natural à concepção de Estado liberal e Jean Jacques Rousseau (1712-1778) – do “estado natural” à legitimação do Estado Moderno pela vontade social geral. Por fim, à guisa de considerações finais, apresentamos de forma breve alguns comentários concernentes aos assuntos mais relevantes sobre a temática de pesquisa científica em foco, tendo em vista destacar, sobremaneira, os pontos basilares e nevrálgicos que gravitam em torno da mesma.