Alterações histológicas e transporte de eletrólitos após administração de contraste de alta osmolaridade

Revista de Medicina da UFC

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ISSN: 24476595
Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Alterações histológicas e transporte de eletrólitos após administração de contraste de alta osmolaridade

Ano: 2019 | Volume: 59 | Número: 2
Autores: Paula Letícia Braga e Silva, Pedro Henrique Sá Costa, Antônio Rafael Coelho Jorge, João Alison de Moraes Silveira, Francisco Assis Nogueira Junior, Janaina Serra Azul Monteiro Evangelista, Helena Serra Azul Monteiro
Autor Correspondente: Paula Letícia Braga e Silva | [email protected]

Palavras-chave: Lesão renal aguda; Meios de contraste; Histologia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivos: avaliar possíveis alterações renais causadas pelo contraste ioxitalamato de meglumina. Métodos: o contraste ioxitalamato de meglumina na dose de 5 mL/Kg (n=8) ou solução salina 0,9% na dose de 5 mL/Kg (n=5) foram administrados por via intravenosa em ratos Wistar machos (250-350g). Os animais foram mantidos em gaiolas metabólicas, e após 72 horas a função renal foi avaliada através de proteinúria, osmolaridade, ureia, creatinina, Na+, K+ e Cl- plasmáticos. Os dados foram comparados por teste t de Student (p<0,05). Resultados: observamos redução do peso corpóreo e aumento da osmolaridade plasmática. Não foi observado variação na diurese de 24 horas. Em relação aos parâmetros bioquímicos, o contraste não alterou os parâmetros renais (creatinina, ureia, proteinúria e Na+ e K+). Entretanto, o Cl- plasmático diminuiu nos animais do grupo contraste. Foram observadas mudanças histológicas significativas no grupo contraste, tais como degeneração glomerular, infiltrado inflamatório, deposição de material proteico na luz tubular, degeneração hidrópica da célula epitelial tubular, tumefação tubular e redução do interstício renal. Conclusão: esses resultados demonstram que apesar do contraste induzir alterações histológicas, não foi capaz de modificar a função renal.