Se a palavra estética for tomada no seu sentido original, aquilo que é capaz de produzir um efeito sensório e sensível no receptor, não há dúvida de que os games criaram uma estética que lhes é própria, baseada em uma série de atributos que vão da visualidade imagética à jogabilidade. Este artigo, entretanto, tem por objetivo evidenciar as diferenças entre uma estética do game e a game arte. Enquanto a primeira faz parte integrante de todo e qualquer game, a game arte tem particularidades que serão aqui discutidas no contexto do território mais amplo da arte digital. Como a game arte se insere nesse contexto? Em que medida ela expande o próprio conceito de arte tecnológica e arte digital em particular? Eis as questões que este artigo irá colocar em pauta.
If the word aesthetics is taken in its original sense, that which is capable of producing a sensory and sensitive effect on the receiver, there is no doubt that games have created an aesthetics of their own, based on a series of attributes ranging from visuality to gameplay. This article, however, aims to highlight the differences between game aesthetics and game art. While the former is an integral part of any game, game art has particularities that will be discussed here in the context of the wider territory of digital art. How does game art fit into this context? To what extent does it expand the very concept of technological and digital art in particular? Here are the questions that this article will put on the agenda.