Autodefinida como discurso emancipador que contribuiria na resolução dos problemas socioambientais causados pelo modelo de desenvolvimento capitalista, a agroecologia emergiu na América Latina pelas mãos de uma nova episteme ecológica e um forte vínculo às pedagogias emancipatórias e libertárias. Não obstante, quando se analisa a agroecologia e a formação de agroecólogos, outras questões precisam ser levantadas à luz de uma arqueogenealogia; por exemplo, desde a filosofia da educação as práticas repassadas pela agroecopedagogia transcendem tanto as técnicas agropecuárias como as didáticas pedagógicas. Entendemos as práticas pedagógicas da agroecopedagogia como um solo cujo pedon é formado de camadas que vão, para falar como a pedologia, da camada mais superficial e mais importante para a agricultura, a camada O, até a camada que substancializadora, isto é, a camada C nas formações discursivas. Deste modo, a pesquisa problematiza as práticas agroecopedagógicas no contexto da ecogovernamentalidade e destaca a ontológica política como uma dimensão a ser explorada pelo movimento agroecológico.
Self-defined as an emancipatory discourse that would contribute to solving the Socio-Environmental problems caused by the capitalist development model, agroecology emerged in Latin America through the hands of a new ecological épistème and a strong link to emancipatory and libertarian pedagogies. Nevertheless, when analyzing agroecology and the formation of agro-ecologists, other questions need to be raised in the light of an archaeogenealogy; for example, from the philosophy of education the practices passed on by agroecopedagogy transcend both agricultural techniques and pedagogical didactics..We understand the pedagogical practices of agro-pedagogics as a soil whose pedon is formed by layers that go, to speak like pedology, from the most superficial and important for agriculture, the horizon O, to that which substantiates the discursive formations, the C layer. In this way, the research problematizes the agro-pedagogical practices in the context of the ecogovernamentality and highlights the political ontological as a dimension to be explored by the agro-ecological movement.
Auto-definida como discurso emancipador que contribuiría en la resolución de los problemas socio-ambientales causados por el modelo de desarrollo capitalista, la agroecología emergió en América Latina de las manos de una nueva episteme ecológica y un fuerte vínculo a las pedagogías emancipadoras y libertarias. No obstante, cuando se analiza la agroecología y la formación de agroecólogos, otras cuestiones necesitan ser levantadas a la luz de una arqueogenealogía; por ejemplo, desde la filosofía de la educación las prácticas repasadas por la agroecopedagogía trascienden tanto las técnicas agropecuarias como las didácticas pedagógicas. Entendemos las prácticas pedagógicas de la agroecopedagogía como un suelo cuyo pedón está formado por capas que van, para hablar como la pedología, de la más superficial e importante para la agricultura, el horizonte O, hasta aquella que substancia las formaciones discursivas, la capa C. De este modo, la investigación problematiza las prácticas agroecopedagógicas en el contexto de la ecogobernamentalidad y destaca la ontologia política como una dimensión a ser explotada por el movimiento agroecológico.
