O objetivo deste estudo foi a construção de uma métrica, baseada no cálculo da ecoeficiência das empresas listadas no Índice de Carbono Eficiente (ICO2) da Bolsa de Mercadorias e Futuros da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA), para a construção de um índice que melhor reflita o compromisso e a prática do Tripé da Sustentabilidade (ELKINGTON, 2012), denominado de índice de Desenvolvimento de Ecoeficiência Empresarial (IDEE) das empresas listadas no ICO2. A hipótese testada foi a de que a ecoeficiência relaciona a riqueza gerada pelas empresas versus a quantidade de gases de efeito estufa (GEE), e ainda seria o melhor quantitativo para construir o modelo de IDEE, que refletisse, como um termômetro, o grau de sustentabilidade dessas empresas. Trata-se de um estudo descritivo e documental fundamentado em dados publicados pelas empresas nos seus relatórios econômico-financeiros e nos relatórios de inventários dos gases de efeito estufa (GEE) do Programa Brasileiro GHG (GreenHouse Gas), em conformidade com o Painel Intergovernamental sobre mudanças climáticas (IPCC), definido pelo Protocolo de Kyoto. Foram selecionadas as empresas listadas no ICO2 da BM&FBOVESPA, com a exclusão daquelas que apresentavam outliers, no ano de 2013. Os resultados sugerem que o IDEE classificou, numa escala que varia de 0 (zero) até 1 (um), as empresas que melhor geraram riqueza com um mínimo de emissão de gases de efeito estufa.