O presente estudo objetivou conhecer a percepção do enfermeiro sobre o instrumento de estratificação de risco em saúde mental e quais ações de enfermagem são ofertadas ao paciente classificado como baixo risco. Trata-se de estudo qualitativo, descritivo-exploratório, realizado em quatorze Unidades Básicas, de município do Noroeste do Paraná. Para a coleta de dados, utilizou-se entrevista aberta, com vinte e cinco entrevistados. Foram elencadas três categorias: Ações em saúde mental realizadas pelos enfermeiros da ESF; Instrumento de estratificação de risco em saúde mental: potencialidades e fragilidades e Dificuldades das Equipes da ESF em saúde mental. Conclui-se que as ações desenvolvidas envolvem grupos de escuta e acolhimento, convivência, atividades de leitura e apoio matricial do NASF e como fragilidades destaca-se a dificuldade da aplicação do instrumento de estratificação de risco, excesso de encaminhamentos para especialistas e falta de tempo e afinidade em saúde mental.
The present study aimed to know the nurses' perception of the risk stratification instrument in mental health and which nursing actions are offered to the patient classified as low risk. It is a qualitative, descriptive-exploratory study, carried out in fourteen Basic Units, in the municipality of the Northwest of Paraná. For data collection, an open interview was used, with twenty-five interviewees. Three categories were listed: Mental health actions performed by the Family Health Strategy (ESF) nurses; Mental health risk stratification instrument: strengths and weaknesses, and difficulties ESF teams have when dealing with mental health. It is concluded that the actions developed involve listening and embracement groups, coexistence, reading activities, and support from the Family Health Support Center (NASF), and the weaknesses include the difficulty of applying the risk stratification instrument, excessive referrals to specialists, and lack of time and affinity in mental health.