O Prazer pelo Fazer: a Conexão Corporal na Identidade Jogador-Avatar

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ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

O Prazer pelo Fazer: a Conexão Corporal na Identidade Jogador-Avatar

Ano: 2019 | Volume: 0 | Número: 46
Autores: Rikke Toft Nørgård
Autor Correspondente: Rikke Toft Nørgård | [email protected]

Palavras-chave: Avatar, Corporalidade, Habilidade artesanal, Fenomenologia, Filosofia do corpo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo trata sobre a relação entre jogadores e avatares, tendo como base a corporalidade, locomotividade e a habilidade artesanal. Para tanto, a fenomenologia de Merleau-Ponty é utilizada como base teórica, assim como, adaptações de frameworks de outros autores, como a locomoção corpórea de Sheets-Johnstone e a habilidade artesanal de Sennet. Pesquisas anteriores sobre a identidade jogador-avatar são discutidas e categorizadas em: visualidade, cognição, dramaturgia, prótese e sociabilidade, explicando cada uma. Posteriormente, a tais categorias serão reintroduzidas tendo como perspectiva o viés corpóreo, de forma a desenvolver novos sentidos e contrapontos, apresentados como: corporalidade digital (esquema corpóreo e perspectiva visual); locomoção e memória corporal; digital corporalidade e incorporação; extensão corporal; e o prazer pelo fazer. Por fim, esse artigo reflete sobre a importância da adoção dessas novas estruturas para se obter uma perspectiva mais completa da identidade jogador-avatar e escapar do imperialismo teórico.



Resumo Inglês:

This article discusses the relation between players and avatars, on the basis of corporality, locomotion and craftsmanship. Maurice Merleau-Ponty phenomenology is the central theoretical ground, accompanied by the adaptation of frameworks from other authors for specific concepts, such as Sheets-Johnstone for corporeal locomotion and Sennet for craftsmanship. Previous studies about player-avatar identity are discussed according to 5 pervading framings: visuality, cognition, dramaturgy, prosthesis and sociality. These are reinterpreted under the guise of corporeality, leading to 6 counterpoints: corporeality, digital (corporeal scheme and visual perspective), locomotion and body memory, digital corporeality and incorporation, body extension and the joy of doing. Final remarks consider the potential of these new framings for a more complete understanding of the player-avatar identity and, also, its importance as an alternative to theoretical imperialism.