Neste estudo, analisamos duas situações específicas manifestas nas correspondências trocadas entre dois expoentes da cultura brasileira: Mário de Andrade e Câmara Cascudo entre os idos de 1924 a 1944. A primeira questão se relaciona ao que denominamos de “afeição gráfica arcaizante” presente na escrita de Câmara Cascudo, quando comparamo-la com a grafia de Mário de Andrade; a segunda questão respeita diretamente à constante presença, também nas cartas de Câmara Cascudo, do sinal diacrítico denominado “apóstrofo”, usado para marcar ou indicar a supressão de letras e sons, seja na junção de duas palavras ou no interior delas. No intervalo de análise entre estes dois pontos, acompanharemos, ainda, a postura de Mário de Andrade mediante certos aspectos e manifestações linguísticas que lhe rendiam atenção e interesse.