Entre a afeição gráfica arcaizante e o impulso da modernidade: a língua em movimento nas correspondências de Mário de Andrade e Câmara Cascudo

Mandinga - Revista de Estudos Linguísticos

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ISSN: 2526-3455
Editor Chefe: Kennedy Cabral Nobre
Início Publicação: 05/02/2017
Periodicidade: Semestral

Entre a afeição gráfica arcaizante e o impulso da modernidade: a língua em movimento nas correspondências de Mário de Andrade e Câmara Cascudo

Ano: 2018 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: Maria Hozanete Alves de Lima, Felipe Morais de Melo.
Autor Correspondente: Maria Hozanete Alves de Lima | [email protected]

Palavras-chave: Mário de Andrade e Câmara Cascudo, ortografia, escrita etimológica, uso do apóstrofo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste estudo, analisamos duas situações específicas manifestas nas correspondências trocadas entre dois expoentes da cultura brasileira: Mário de Andrade e Câmara Cascudo entre os idos de 1924 a 1944. A primeira questão se relaciona ao que denominamos de “afeição gráfica arcaizante” presente na escrita de Câmara Cascudo, quando comparamo-la com a grafia de Mário de Andrade; a segunda questão respeita diretamente à constante presença, também nas cartas de Câmara Cascudo, do sinal diacrítico denominado “apóstrofo”, usado para marcar ou indicar a supressão de letras e sons, seja na junção de duas palavras ou no interior delas. No intervalo de análise entre estes dois pontos, acompanharemos, ainda, a postura de Mário de Andrade mediante certos aspectos e manifestações linguísticas que lhe rendiam atenção e interesse.