Este artigo procura analisar como o espaço do deserto do Oeste estado-unidense e a experiência com esse espaço são apresentados nos filmes The red man’s view (dir. D.W. Griffith, 1909) e O atalho (dir. Kelly Reichardt, 2010), buscando compreender como esses filmes se contrapõem a algumas construções do faroeste hegemônico. O artigo, assim, pretende observar e discutir o fenômeno do ―transe de caminhada‖ nos filmes e como este dialoga com diversas experiências de pertencimento no espaço do Oeste.