Protocolo de terapia fotodinâmica e fotobiomodulação no tratamento de herpes simples labial-fase vesicular: relato de dois casos clínicos

Revista Digital da Academia Paraense de Odontologia

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ISSN: 2526-8155
Editor Chefe: Cecy Martins
Início Publicação: 23/05/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Odontologia

Protocolo de terapia fotodinâmica e fotobiomodulação no tratamento de herpes simples labial-fase vesicular: relato de dois casos clínicos

Ano: 2017 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Roberta Souza D'Almeida Couto, Luciane Hiramatsu Azevedo, Thais de Mendonça Petta, Tamea Lacerda Monteiro Medeiros, Patrícia Moreira de Freitas
Autor Correspondente: Roberta Souza D'Almeida Couto | [email protected]

Palavras-chave: Herpes simples labial, Terapia fotodinâmica, Terapia a laser de baixa potência.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O Herpes simples labial é uma doença contagiosa causada pelo vírus do herpes simples tipo 1 (HSV-1). O vírus é capaz de residir por toda a vida no hospedeiro infectado, apresentando períodos de latência e reativação com disseminação. O HSV-1 dissemina-se predominantemente através da saliva infectada ou de lesões periorais ativas. O tratamento convencional é por medicamentos antivirais e sua ação é na fase prodrômica aliviando coceira e dor. O uso intermitente das medicações não altera a frequência da recorrência e ainda tem sido associado com o aparecimento de vírus resistentes aos medicamentos, especialmente em pacientes imunocomprometidos. O objetivo do trabalho foi relatar um protocolo de tratamento para herpes simples labial na fase vesicular utilizando as terapias fotodinâmica (TFD) e fotobiomodulação (FBM), como alternativa de tratamento. Dois casos clínicos foram realizados no Laboratório Especial de Laser em Odontologia (LELO) da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo/USP. A TFD foi realizada nos pacientes e, após 24h, a terapia de fotobiomodulação (FBM) com laser de baixa potência. Os resultados mostraram sucesso nos casos clínicos e na fotoinativação do vírus pela TFD. O tratamento com laser de baixa potência, tanto para a TFD como para FBM foi efetivo e seguro, resultando em descontaminação e cicatrização da área da lesão afetada, além da melhora dos sinais e sintomas do herpes simples labial.