O presente trabalho objetivou-se em verificar o conhecimento de funcionários em uma empresa privada sobre doenças ocupacionais. Tratou-se de uma pesquisa exploratória com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado em março de 2014 na FACENE, localizada em Gramame no município de João Pessoa. A população foi composta por 41 funcionários e 29 trabalhadores compuseram a amostra, considerando como critério de inclusão funcionários que trabalhavam em serviços de manutenção e que aceitaram assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O instrumento utilizado foi um formulário contendo questões estruturadas, dividido em duas seções. A primeira tratouse dos dados socioeconômicos (idade, estado civil e grau de instrução, profissão e renda familiar), enquanto a segunda continha questões voltadas às doenças ocupacionais, assinalando a alternativa mais próxima da realidade ou apontada no espaço reservado para este fim. A pesquisa ocorreu após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança – FACENE, protocolo nº 38/14, CAAE: 26691614.1.0000.5179, considerando a Resolução 466/2012 CNS/MS e a Resolução 311/07 do COFEN. A coleta de dados foi formalizada a partir da aceitação da direção para realização da pesquisa e ocorreu durante o mês de março de 2014. Foi utilizado um questionário, a partir de um roteiro previamente constituído. Os dados coletados foram analisados quantitativamente, através da estatística e apresentados por meios de gráficos. De acordo com os resultados, percebeu-se que os funcionários têm o conhecimento da existência de doenças ocupacionais, embora este conhecimento seja superficial quando questionados. No que se refere aos treinamentos realizados pela empresa, a pesquisa revelou que os funcionários não receberam suficiente orientação para o conhecimento dos riscos expostos. Destarte, conclui-se que a realização recorrente dos treinamentos se faz oportuna, sob pena do não conhecimento dos funcionários reverberar em custos e danos à sociedade e à empresa.
The present work aimed to verify the knowledge of employees in a private company about occupational diseases. It was an exploratory research with quantitative approach. The study was conducted in March 2014 at FACENE, located in Gramame in the city of João Pessoa. The population consisted of 41 employees and 29 workers comprised the sample, considering as inclusion criteria employees who worked in maintenance services and who agreed to sign the Informed Consent Form. The instrument used was a form containing structured questions, divided into two sections. The first dealt with the socioeconomic data (age, marital status and education level, profession and family income), while the second contained questions related to occupational diseases, indicating the closest alternative to reality or pointed in the space reserved for this purpose. The research took place after the approval of the Research Ethics Committee of the Nova Esperança Nursing School - FACENE, protocol nº 38/14, CAAE: 26691614.1.0000.5179, considering Resolution 466/2012 CNS / MS and Resolution 311/07 of COFEN . Data collection was formalized from the acceptance of the direction for the research and took place during March 2014. A questionnaire was used based on a previously constituted script. The collected data were analyzed quantitatively, through statistics and presented by means of graphs. According to the results, it was noticed that employees have knowledge of occupational diseases, although this knowledge is superficial when questioned. With regard to training conducted by the company, the survey revealed that employees were not given sufficient guidance to know the risks exposed. Thus, it is concluded that the recurrent training is timely, under penalty of the lack of knowledge of employees reverberate in costs and damage to society and the company.