VIOLÊNCIA CONTRA MULHER: UMA REALIDADE IMPRÓPRIA

Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança

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ISSN: 23177160
Editor Chefe: Josane Cristina Batista Santos
Início Publicação: 30/07/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Medicina Veterinária, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Farmácia, Área de Estudo: Fisioterapia e terapia ocupacional, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Nutrição, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

VIOLÊNCIA CONTRA MULHER: UMA REALIDADE IMPRÓPRIA

Ano: 2013 | Volume: 11 | Número: 2
Autores: Filho, J., Santos, K., Roque Barrêto, A., Bezerra, C., Almeida, S., & da Silva, A. C.
Autor Correspondente: Josélio Soares de Oliveira Filho | [email protected]

Palavras-chave: Violência, Gênero, Direitos Humanos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A violência contra mulher é uma realidade presente desde muito tempo e em vários países dotados de diferentes regimes econômicos e políticos. Estudo documental retrospectivo com abordagem quantitativa, cujo objetivo é analisar os fatores desencadeantes para a violência e o número de mulheres agredidas atendidas na delegacia da mulher do município de João Pessoa-PB. O material utilizado foi composto por cinquenta processos existentes na delegacia registrados nos meses de fevereiro e março de 2010 e 2011. Os resultados apontam que a maioria são mulheres jovens de 21 a 25 anos (26%); a maioria com união estável (48%) ou solteira (44%); com ensino fundamental completo (33%); do lar (37%). A violência física predominou nos dois anos consecutivos, a maioria praticada em suas residências (87%). O abuso do álcool (26%) e o ciúme (49%) são fatores que predispõem as agressões. O agressor na maioria são seus companheiros (70%), também jovens (37%), que trabalham e, na maioria, são prestadores de serviços (44%). Considera-se que a Lei Maria da Penha se faz presente e possibilita uma opção para essas mulheres. A situação faz com que se considere que a educação em direitos humanos possa auxiliar no combate à violência contra a mulher e na diminuição de outras violações aos direitos humanos, visto que compreende etapas de sensibilização, problematização, além da promoção da educação para a justiça social e para a paz, desenvolvendo nos indivíduos uma noção ético-social em defesa da vida e da preservação da espécie humana.



Resumo Inglês:

Violence against women has been a longstanding reality in many countries with different economic and political regimes. Retrospective documentary study with a quantitative approach, whose objective is to analyze the triggering factors for violence and the number of battered women assisted at the women's police station in the city of João Pessoa-PB. The material used was composed of fifty existing processes in the police station registered in the months of February and March 2010 and 2011. The results indicate that the majority are young women from 21 to 25 years old (26%); most with stable (48%) or single (44%) union; with complete elementary school (33%); household (37%). Physical violence predominated in the two consecutive years, the majority practiced in their homes (87%). Alcohol abuse (26%) and jealousy (49%) are factors that predispose aggressions. The perpetrator is mostly his peers (70%), also young (37%), who work and most are service providers (44%). It is considered that the Maria da Penha Law is present and provides an option for these women. The situation makes it considered that human rights education can help in the fight against violence against women and in the reduction of other human rights violations, as it comprises stages of sensitization, problematization, and the promotion of education for social justice. and for peace, developing in individuals an ethical-social notion in defense of life and the preservation of the human species.