“Hospício é este branco sem fim”: violência e loucura na obra Hospício é Deus de Maura Lopes Cançado

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ISSN: 2525-5819
Editor Chefe: Samuel Alex Coelho Campos
Início Publicação: 01/06/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Multidisciplinar

“Hospício é este branco sem fim”: violência e loucura na obra Hospício é Deus de Maura Lopes Cançado

Ano: 2017 | Volume: 3 | Número: 2
Autores: Letícia Delbone
Autor Correspondente: Letícia Delbone | [email protected]

Palavras-chave: história da loucura, história e literatura, violência manicomial

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Refletir sobre o discurso de uma autora como Maura Lopes Cançado é ter a consciência de que sua escrita é intrínseca a sua trajetória. Considerada louca, a autora passou parte de sua vida adulta internada em instituições psiquiátricas distintas. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo analisar quais os discursos sobre a violência manicomial e a loucura produzidos em sua obra Hospício é deus: diário I (1965) escrita entre 1959 e 1960. A presente análise será orientada pelos conceitos de violência de Maria Cecília de Souza Minayo e loucura de Michel Foucault, utilizando como metodologia a análise de discurso.



Resumo Inglês:

To reflect over the speech of an author as Maura Lopes Cançado, it is to be sure that your writing is intrinsic to its trajectory. Considered crazy, the author spent most of her adult life hospitalized in different psychiatric institutions. Thus, this study aims to analyze which are the speechs on asylum violence and the madness produced in her work Hospício é deus: diário I (1965), written between 1959 and 1960. This analysis will be guided by the concepts of violence of Maria Cecilia de Souza Minayo and madness of Michel Foucault, using as methodology the speech's analysis.