Este artigo visa apresentar a umbanda desde a época de Roger Bastide e também, ainda que brevemente, os estudos sobre a Umbanda na década de 1970, por fim, faz-se uma análise atual sobre a Umbanda para além do “mito de origem” relacionado ao médium Zélio de Morais, valorizado pelas Federações de Umbanda a partir de 1941. A transitoriedade da Umbanda, entre o Candomblé, o Catolicismo e o Kardecismo, a inscreve com uma complexidade decodificadora (muiraquitãn). Nesse transitar de influências, a Umbanda permanece como cultura de subsistência, frente ao mundo atual – mundo que exige das religiões uma projeção de capital simbólico. Portanto, diante desse contexto religioso/histórico afro-brasileiro, ficam as indagações: O que tem sido a Umbanda? O que será da Umbanda?
This article aims to present Umbanda since the time of Roger Bastide and also, albeit briefly, the studies on Umbanda in the 1970s, finally, a current analysis is made on Umbanda in addition to the related "myth of origin" to the medium Zélio de Morais, valued by the Federations of Umbanda from 1941 onwards. The transience of Umbanda, between Candomblé, Catholicism and Kardecismo, inscribes it with a decoding complexity (muiraquitãn). In this transit of influences, the umbanda remains as a culture of subsistence, facing the world today – a world that demands of religions a projection of symbolic capital. Therefore, in the face of this Afro-Brazilian religious / historical context, the following questions remain: What has been the Umbanda? What will become of Umbanda?