O /im/possível como coeficiente artístico

Revista Visuais

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ISSN: 2447-1313
Editor Chefe: Prof. Dr. Mauricius Martins Farina
Início Publicação: 03/08/2015
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

O /im/possível como coeficiente artístico

Ano: 2019 | Volume: 5 | Número: 1
Autores: Roberta Stubs
Autor Correspondente: Roberta Stubs | [email protected]

Palavras-chave: Este texto es un grito de resistencia que piensa en la coextensión entre el coeficiente artístico y el coeficiente de vida como producción de mundos. Me dirijo a Gilles Deleuze, Felix Guattari, Michel Foucault, Jacques Rancière, Marcel Duchamp y François

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este texto é um grito de resistência que pensa a coextensividade entre o coeficiente artístico e o coeficiente vida enquanto produção de mundos. Recorro a Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel Foucault, Jacques Rancière, Marcel Duchamp e François Soulages para pensar a arte, e a imagem fotográfica mais especificamente, enquanto ficção ética-estética-política. Num convite para inventar no mundo outras suavidades/sensibilidades, entendo a ficção como exercício político para desmistificar as verdades absolutas que crivam nosso corpo e a própria realidade. Num contexto de esvaziamento de nossa capacidade imaginativa, a ficção se torna ferramenta que reativa em nosso corpo/subjetividade fluxos crítico-inventivos. É nesse sentido que apostamos no /im/possível como forma de ultrapassar um aparente esgotamento do presente e resignificar a vida. Valendo-me de alguns trabalhos autorais, exploro a ideia de que em terreno de ficção o tempo ganha várias camadas, o presente se expande no encontro do passado com o futuro, e a realidade se desdobra em múltiplos e vastos mundos.



Resumo Inglês:

This text is a shout of resistance that thinks the coextensivity between the artistic coefficient and the life coefficient as a production of worlds. I appeal to Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel Foucault, Jacques Rancière, Marcel Duchamp, and François Soulages to think about art, and the photographic image more specifically, as ethical-aesthetic-political fiction. In an invitation to invent other softness / sensibilities in the world, I understand fiction as a political exercise to demystify the absolute truths that crop our body and reality itself. In a context of emptying of our imaginative capacity, fiction becomes a tool that reactivates in our body / subjectivity critical-inventive flows. It is inthis sense that we bet on /im/possible as a way of overcoming an apparent exhaustion of the present and resignifying life. Drawing on some of my works, I explore the idea that on the ground of fiction, time gains several layers, the present expands in the encounter of thepast with the future, and reality unfolds in multiple and vast worlds.



Resumo Espanhol:

Este texto es un grito de resistencia que piensa en la coextensión entre el coeficiente artístico y el coeficiente de vida como producción de mundos. Me dirijo a Gilles Deleuze, Felix Guattari, Michel Foucault, Jacques Rancière, Marcel Duchamp y François Soulages para pensar en el arte, y una imagen fotográfica más específica como ficción ética-estética-política. En una invitación a inventar en el mundo otras suavidades / sensibilidades, entiendo una ficción como ejercicio político para desmitificar como verdades absolutas que acertan nuestro cuerpo y la realidad misma. En un contexto de vaciar nuestra capacidad imaginativa, la ficción se convierte en una herramienta que reactiva los flujos críticos-inventivos en nuestro cuerpo / subjetividad. Es en este sentido que apostamos por / im / possible como una forma de superar un aparente agotamiento del presente y replantear la vida. Basándome en algunos trabajos de autor, exploro la idea de que en el terreno de la ficción el tiempo adquiere varias capas, el presente se expande en la reunión del pasado con el futuro, y la realidad se despliega en caminos múltiples y vastos mundos.