Este artigo discute a percepção de tempo da vida do paciente, apresentando-o como um processo cuja compreensão se torna temporizada e sofrida devido aos tratamentos submetidos a seu estado físico-psíquico e a situação em que se encontra. Nesta seara, investiga-se a responsabilidade civil pela perda do tempo útil, ou seja, estuda-se o denominado dano temporal. Ademais, estuda-se sua aplicação nos Tribunais Superiores e Turmas Recursais. Aborda os conceitos estruturais da figura hipervulnerável do paciente, tendo como foco central analisar a perda de tempo do paciente, cujas percepções tornam este bem cada vez mais precioso e a responsabilidade civil decorrente de tal fato pela jurisprudência.