Este artigo trata de publicidade dirigida às crianças e adolescentes. Seu ponto de partida são os impactos negativos ocasionados no público infantil em decorrência da publicidade, como: estresse familiar, obesidade infantil, erotização precoce, violência e alcoolismo. A publicidade abusiva é caracterizada como um elemento da sociedade de consumo. O enfrentamento dessa situação passa, necessariamente, pelo aprimoramento das políticas públicas de proteção da infância, incluindo uma regulamentação estatal mais rígida, a criação de um órgão com a finalidade específica de fiscalização e poder de polícia e pela ação da comunidade na formação de valores em prol do consumo consciente. A teoria de base utilizada é o comunitarismo, especialmente o pensamento de Etzioni e Barber. A técnica de pesquisa é bibliográfica.