Este artigo é produto do subprojeto intitulado “Concepções e práticas interdisciplinares na Educação de Jovens e Adultos – EJA”, vinculado ao projeto guarda-chuva “Perspectivas interdisciplinares na educação”. A abordagem é qualitativa, ancorada a um aparato teórico-documental atrelado ao campo pesquisado. Para a leitura e interpretação das leis e textos selecionados, optou-se pela hermenêutica fenomenológica. Esse trabalho tem por objetivo apresentar uma reflexão teórico-metodológica a partir de alguns documentos legais acerca da EJA, no Brasil, e também acerca das propostas pedagógico-curriculares e dos conteúdos que a estruturam, imbricados ao processo ensino-aprendizagem, fundamentado em uma proposta pedagógica libertadora, humanizadora e emancipatória. Espera-se, com esse trabalho, que se possa fortalecer a criação de práticas humanizadoras, por meio dos Círculos de Cultura, centrados na igualdade de participações livres e autônomas com a finalidade de formar sujeitos igualmente autônomos, críticos, criativos, conscientes e solidariamente dispostos a transformarem a si-mesmos, as relações que estabelecem entre si e o meio em que vivem, e as estruturas da vida social, rompendo com a desumanização em curso e exigindo uma tomada de posição perante a exclusão e a opressão cotidianamente vivenciados.
This article is a product of the subproject entitled “Interdisciplinary Conceptions and Practices in Youth and Adult Education –YEA”, linked to the umbrella project “Interdisciplinary perspectives in education”. The approach is qualitative, anchored to a theoretical-documentary apparatus linked to the field searched. For the reading and interpretation of the selected laws and texts, phenomenological hermeneutics was chosen. This paper aims to present a theoretical-methodological reflection based on some legal documents about the YEA in Brazil, as well as on the pedagogical-curricular proposals and the contents that structure it, embedded in the teaching-learning process, based on a proposal which is pedagogical, liberating, humanizing and emancipatory. Through this work, we hope to strengthen the creation of humanizing practices, through cultural circles, centered on the equality of free and autonomous participation with the aim of forming equally autonomous, critical, creative, conscious, and jointly willing subjects to transform themselves, the relations they establish between themselves and the environment in which they live, and the structures of social life, breaking the ongoing dehumanization and demanding a position in the face of exclusion and oppression experienced every day.