A Sociologia do Filme de Dieter Prokop

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ISSN: 2359-3717
Editor Chefe: Nildo Viana
Início Publicação: 07/01/2011
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas

A Sociologia do Filme de Dieter Prokop

Ano: 2019 | Volume: 9 | Número: 9
Autores: Nildo Viana
Autor Correspondente: VIANA, Nildo. | [email protected]

Palavras-chave: Capital Cinematográfico, Cinema, Sociologia do Cinema, Prokop

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo apresenta uma exposição e crítica da sociologia do filme de Dieter Prokop. A partir da idéia de indústria cultural desenvolvida pela Escola de Frankfurt, o sociólogo alemão discute o cinema a partir da idéia de “condições estruturais”, principalmente a indústria cinematográfica, para analisar a história do cinema, e realiza interpretações e análises de filmes. A sua crítica de Kracauer e da escola funcionalista é bem fundamentada. A contribuição de Prokop, no entanto, não está isenta de limites e pontos problemáticos, o que também é analisado, mostrando suas contradições e aspectos questionáveis. Neste sentido, é questionado as bases de sua análise, cujo esquema analítico não consegue perceber as contradições e brechas do capital cinematográfico, o problema de sua conceituação de esfera pública e sua concepção de “consciência de massa”. A sua interpretação de Griffith também é questionada, devido ao fetichismo da técnica e outros problemas.



Resumo Inglês:

The article presents a critical exposition and of the sociology of the film of Dieter Prokop. From the idea of cultural industry developed by the School of Frankfurt, the German sociologist argues the cinema from the idea of “structural conditions”, mainly the cinematographic industry, to analyze the history of the cinema, and carries through interpretations and analyses of films. Its critical one of Kracauer and the funcionalista school well is based. The contribution of Prokop, however, is not exempt of problematic limits and points, what also it is analyzed, showing to its contradictions and questionable aspects. In this direction, it is questioned the bases of its analysis, whose analytical project does not obtain to perceive the contradictions and breaches of the cinematographic capital, the problem of its conceptualization of public sphere and its conception of “mass conscience”. Its interpretation of Griffith also is questioned, had to the fetichism of the technique and other problems.



Resumo Espanhol:

El artículo presenta una exposición y crítica de la sociología de la película de Dieter Prokop. A partir de la idea de la industria cultural desarrollada por la Escuela de Frankfurt, el sociólogo alemán analiza el cine a partir de la idea de "condiciones estructurales", especialmente la industria del cine, para analizar la historia del cine y realiza interpretaciones y análisis de películas. Su crítica de Kracauer y la escuela funcionalista está bien fundada. La contribución de Prokop, sin embargo, no está exenta de límites y puntos problemáticos, que también se analizan, mostrando sus contradicciones y aspectos cuestionables. En este sentido, se cuestiona la base de su análisis, cuyo esquema analítico no puede percibir las contradicciones y lagunas del capital cinematográfico, el problema de su conceptualización de la esfera pública y su concepción de la "conciencia de masas". Su interpretación de Griffith también es cuestionada debido a la técnica del fetichismo y otros problemas.



Resumo Francês:

L'article présente une exposition et une critique de la sociologie du film de Dieter Prokop. A partir de l'idée d'industrie culturelle développée par l'Ecole de Francfort, le sociologue allemand aborde le cinéma à partir de l'idée de "conditions structurelles", notamment l'industrie cinématographique, pour analyser l'histoire du cinéma, et effectue des interprétations et analyses de films. Sa critique de Kracauer et de l'école fonctionnaliste est bien fondée. La contribution de Prokop, cependant, n'est pas sans ses limites et ses points problématiques, qui sont également analysés, montrant ses contradictions et ses aspects discutables. En ce sens, les fondements de son analyse sont interrogés, dont le schéma analytique ne parvient pas à percevoir les contradictions et les failles du capital cinématographique, le problème de sa conceptualisation de l'espace public et sa conception de la «conscience de masse». Son interprétation de Griffith est également remise en question en raison du fétichisme technique et d'autres problèmes.