Discutimos neste artigo a comunicação e a linguagem, a partir do ponto de vista filosófico e das reflexões de Aristóteles (1999), Heráclito (1999), Descartes (1999), Rousseau (1999), Hobbes (1999), Benjamim (2013), Eco (1997) e Chauí (2000). Sabe-se que a comunicação e a linguagem são atos sobretudo sociais, compostos de uma rede de signos e símbolos que exigem entre o emissor e o receptor da mensagem uma convenção pré-estabelecida. A ciência tem mostrado que estamos evoluindo, e assim como já se posicionou o francês Teilhard Chardin, criação e evolução não se excluem. Neste sentido, assumimos a linha de pensamento de Rousseau que supõe o começo da fala, mesmo que com articulações, gestos e sons idênticos aos dos animais: gralhas e macacos, ter surgido em ilhas. Isso é justificado pela proximidade da convivência, em razão de não poder distanciarem muito uns dos outros, e, sobretudo, como animais gregário, e ou político, segundo Aristóteles.