O Monumento às Bandeiras tem sido objeto de controvérsia pública na sociedade paulistana do século XXI: tal patrimônio sofreu diversas apropriações não-regulamentadas pelos códigos jurídicos e, em algumas destas, sua extensão foi tomada por manifestantes ou pichadas. Por intermédio dos jornais da cidade, duas narrativas foram estabelecidas. A primeira narrativa defende severa punição e investigação dos infratores, além de imediata restauração por parte dos poderes públicos. A segunda narrativa acusa o referido monumento de celebrar o genocídio indígena e exige a sua demolição. Nesse contexto, sugerimos que os sentidos políticos do Monumento às Bandeiras devem ser destacados neste artigo, como forma de compreender as qualificações e desafios que o mesmo comporta à discussão da publicidade na cidade de São Paulo. Para tanto, destacamos que o Monumento jamais foi objeto de consenso e que seu valor sempre foi avaliado para além do sentido estético.
The Monumento às Bandeiras is a matter of public controversy in São Paulo's society of the 21st century: such heritage has suffered various non-regulated by legal codes appropriations and, in some of these, its extension was taken over by demonstrators or targeted by graffities. Through the city's newspapers, two narratives were established. The first narrative defends severe punishment and investigation of the offenders, in addition to immediate restoration by public authorities. The second narrative accuses the monument of celebrating the indigenous genocide and demands its demolition. In this context, we suggest that the political meanings of the Monument to the Flags should be highlighted in this article, as a way of understanding the qualifications and challenges that it holds to the discussion of publicity in the city of São Paulo. Therefore, we emphasize that the Monument has never been object of consensus and that its value has always been evaluated beyond the aesthetic sense.
El Monumento a las Banderas ha sido objeto de controversia pública en la sociedad paulistana del siglo XXI: tal patrimonio sufrió diversas apropiaciones no reguladas por los códigos jurídicos y, en algunas de ellas, su extensión fue tomada por manifestantes o pichadas. Por intermedio de los diarios de la ciudad, dos narrativas fueron establecidas. La primera narrativa defiende severo castigo e investigación de los infractores, además de inmediata restauración por parte de los poderes públicos. La segunda narrativa acusa al referido monumento de celebrar el genocidio indígena y exige su demolición. En este contexto, sugerimos que los sentidos políticos del Monumento a las Banderas deben ser destacados en este artículo, como forma de comprender las calificaciones y desafíos que el mismo comporta a la discusión de la publicidad en la ciudad de São Paulo. Para ello, destacamos que el Monumento jamás fue objeto de consenso y que su valor siempre fue evaluado más allá del sentido estético.