Trata do pensamento e da criação política nos tempos atuais. A defesa que se faz é sobre cidadania a partir do ponto de vista ético. Não menos importante, a relação natureza x sociedade e a partir de que premissas se dá a construção da história e do espaço comum. Para construir diálogo entre os discursos que se firmam como verdade é preciso produzir conhecimento, prática, discursos... Isso de produzir realidades filosóficas, experiências que dialogam com suas diferenças criando afinidades é o campo do exercício do possível, ou seja, é preciso existir produção de saber, manifestação da arte, descentralização da estética e a manutenção do diálogo pluralista. A questão surge no encontro do indivíduo como construção social, o sujeito de Foucault, e num ímpeto de querer tomar seu lugar de fala mostra os problemas que afligem seu cotidiano. Para esse diálogo além de autores da filosofia contemporânea utilizamos os acontecimentos no Brasil desde 2013 para análise, pois o enfoque é compreender a paisagem política em nosso país. Na problematização pensamos: enquanto minorias sociais como podemos contribuir para criação de uma sociedade democrática (?), a conclusão é de que a viabilidade democrática (ou mesmo uma mutação dessa) só se dá quando não é o indivíduo que fala, mas a complexidade do qual ele faz parte, é preciso produzir contradiscursos a partir do lugar em que se fala.