O presente trabalho analisa o pensamento de Herbert Marcuse, focando-se na questão da técnica e da tecnologia, em especial quando podem produzir a dominação ou a emancipação do homem. Com base em uma revisão bibliográfica, observa-se que Marcuse desponta como um dos primeiros seguidores da Teoria Critica a estudar os mecanismos de dominação, partindo da racionalidade tecnológica que se transforma em racionalidade política. O autor denuncia os contornos ideológicos característicos das sociedades capitalistas. Com base no texto do filósofo (Algumas implicações sociais da tecnologia moderna, 1941), verifica-se que técnica e tecnologia passam a ser empregadas como mecanismo de dominação e de controle da natureza