Objetivou-se avaliar a prevalência de insatisfação quanto à autopercepção de falar em público e se, entre estudantes de pedagogia, ela se mostra associada ao trabalho. Estudo analítico e transversal entre estudantes de uma instituição de ensino superior do norte de Minas Gerais. Para a coleta de dados utilizaram-se: Escala para Autoavaliação ao Falar em Público, Critério de Classificação Econômica Brasil e Questionário variáveis demográficas, socioeconômicas e discentes. Avaliou-se a associação em estudo através do Teste Qui-quadrado de Pearson, considerando p≤0,05. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Associação Educativa do Brasil (968.035). Participaram 158 estudantes, dos quais 114 responderam à Escala Autoavaliação ao Falar em Público. Registrou-se média de idade de 28 anos (±8 anos), predomínio de estudantes-trabalhadores (69,5%; n=73) e prevalência de insatisfação quanto à autopercepção de falar em público de 26,3% (n=30). Na análise bivariada, registraram-se entre estudantes-trabalhadores prevalência de insatisfação quanto à autopercepção de falar em público de 34,2% e entre estudantes não trabalhadores de 15,6%. Estudantes-trabalhadores apresentaram chance 2,81 vezes de desenvolver insatisfação quanto à autopercepção de falar em público quando comparados aos estudantes não trabalhadores (p=0,052). A condição trabalho mostrou-se como variável que diferencia o estudantetrabalhador do não trabalhador no que tange a insatisfação quanto à autopercepção de falar em público.
This study aimed to assess the prevalence of dissatisfaction with the perception of public speaking and, among pedagogy students, it shows associated with the work. Analytical and cross-sectional study among students of a higher education institution in the north of Minas Gerais. For data collection used: Scale Self-Assessment to Public Speaking, Economic Classification Criterion Brazil and Questionnaire with demographic, socioeconomic and students variables. It was evaluated the association in the study using the Chi-square test of Pearson, considering p ≤ 0.05. Study approved by the Research Ethics Committee of the Associação Educativa do Brasil (968,035). 158 students participated, of which 114 responded to the Self-Assessment Scale to Public Speaking. Registered a mean age of 28 years (±8), predominantly student-workers (69.5%; n = 73) and prevalence of dissatisfaction with the perception of public speaking 26.3% ( n = 30). In the bivariate analysis, were registered among students-workers prevalence of dissatisfaction with the perception of public speaking and 34.2% among students not workers of 15.6%. Student workers had chance 2.81 times to develop dissatisfaction with the perception of public speaking when compared to students not workers (p = 0.052). The working condition proved to be variable that differentiates no worker student-worker with respect to dissatisfaction with the perception of public speaking.