A prevenção de doenças é uma importante aliada da sanidade humana e animal, proporcionando grandes benefícios para toda a comunidade principalmente nos grandes centros urbanos com consideráveis aglomerações de pessoas e animais em áreas populacionais limitadas e restritas. Esse convívio muito íntimo com animais de rua ou mesmo semi-domiciliares podem gerar vários transtornos que vão desde leves agressões por parte dos animais até acidentes mais severos com mordeduras e arranhaduras, acidentes automobilísticos e até contaminações com doenças zoonóticas. A castração de cães como ferramenta no controle proliferativo de animais sem tutores e mesmo os sob tutoria responsável contribui muito ao processo prevenção/doença, favorecendo uma redução nas taxas reprodutivas destes animais que podem, de maneira geral, influenciar diretamente a prevalência de zoonoses e situações agonísticas. Seguindo revisões documentais do Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses do município de João Pessoa – PB e realizando ponderações estatísticas, procedeu-se uma averiguação científica quanto as castrações efetuadas de caninos pelo referido órgão durante o ano de 2018, onde foram contabilizadas um número expressivo de 654 triagens para cães no período e das quais resultaram 22 cirurgias de orquiectomia em cães/mês e 33 ováriosalpingohisterectomia em cadelas/mês. A média para o total de caninos foi de 55 animais, apresentando uma diferença estatística de 0,05% entre estes. O ideal para uma maior eficiência no programa de controle populacional de animais urbanos errantes seria a castração dos caninos machos, pois, estes acabam tendo uma maior capacidade de perpetuar descendências ao ano em relação as fêmeas, tendo em vista que as fêmeas passarão 60 dias em média prenhas mas os machos por serem animais nômades não param sua vida reprodutiva vindo a copular com outras cadelas durante este tempo. Contudo o fato de os animais estarem sendo esterilizados já é um fator muito positivo na prevenção e controle das zoonoses e outros problemas.