Este artigo faz um estudo da peça Quando as Máquinas Param (1978), de Plínio Marcos, com o intuito analisar o silêncio interposto na obra, aspecto esse que se caracteriza pelo não dito, mas que requer interpretação. O silêncio, portanto, será discutido como componente da linguagem, que influi significativamente na estrutura cênica e demarca a mensagem sociocultural e política a ser levada ao espectador. Os principais aportes teóricos e críticos estão pautados nos estudos de Bordieu (1996), Goldmann (1976), Candido (2000), Rezende (2001) e Rosenfeld (2014).
This article makes a study of the play Quando as Máquinas Param (1978), by Plínio Marcos, in order to analyze the silence interposed in the work, an aspect that is characterized by the unsaid, but that requires interpretation. Therefore, silence will be discussed as a component of language, which significantly influences the scenic structure and demarcates the social, cultural and political message to be taken to the viewer. The main theoretical and critical contributions are based on the studies of Bordieu (1996), Goldmann (1976), Candido (2000), Rezende (2001) and Rosenfeld (2014).