O artigo aborda a obra póstuma de Carolina Maria de Jesus, “Diário de Bitita” (1986), publicada primeiro na França e depois traduzida para o português e publicado no Brasil. Trata-se de uma narrativa organizada no intermédio entre escrita da História e autoficção de si, aspectos já antecipados no título original escolhido pela autora. A obra articula a escrita da memória na elaboração narrativa da experiência histórica do pósabolição, tencionando a pertença do sujeito negro à nação.
The paper addresses the posthumous work of Carolina Maria de Jesus, “Diário de Bitita” (1986), first published in France and then translated into portuguese and published in Brazil. It is a narrative organized between history writing and self-fiction, aspects already anticipated in the original title chosen by the author. The book articulates the writing of memory in the narrative elaboration of the post-abolition historical experience, intending the black subject's belonging to the nation.