Este texto fundamenta e propõe a construção de práticas pedagógicas desde enfoques socio-críticos que demandam um trabalho profissional cooperativo em comunidades educativas interdisciplinarias. Constitui uma forma de contra-prática com alcances que implicam diálogos reflexivos presenciais e virtuais que vão além do contexto particular da sala de aula. Estes diálogos informados são os que permitirão estruturar uma dialética teoria/prática como metodologia para construir modelos alternativos aos enfoques tecnicistas instrumentais que se tem instituído na América Latina no período pós-ditadura mais reciente. Na procura de referenciais que permitam interpelar criticamente esta situação sócio-histórica encontramos um consistente discurso teórico que tem contribuído a dar a luz interesses da realidade que em forma deliberada ocultam os fins que justificam as políticas neoconservadoras contemporâneas. Reconhecer práticas profissionais sustentadas nestes discursos contra hegemônicos é difícil, pois as condições do trabalho docente e as realidades educativas operam como grandes sustentadores do habitusprofissional legitimado social e institucionalmente. Assim, resultam serem práticas fragmentadas e muito arriscadas já que os controles e censuras seguem interpondo obstáculos a uma transformação libertadora. Porém, cada vez são maiores as situações em que as comunidades educativas dão conta de um giro político na profissionalidade por meio da organização que visa elaborar e desenvolver projetos de pesquisa que geram processos crítico reflexivos em docentes e estudantes. Assim se têm consolidado novas identidades num trabalho pedagógico que partindo das fronteiras da educação superior do professorado vão até o âmbito de educação universitária.
Este texto fundamenta y propone la construcción de prácticas pedagógicas desde enfoques socio-críticos que demandan de un trabajo profesional cooperativo en comunidades educativas interdisciplinarias. Constituye una forma de contra-práctica cuyos alcances implican diálogos reflexivos presenciales y virtuales, más allá del contexto particular de la sala de clase. Estos diálogos informados son los que permitirán estructurar una dialéctica teoría/práctica como metodología para construir modelos alternativos a los enfoques tecnicistas instrumentales que se han instituido en América Latina en el período post dictadura más reciente. En la búsqueda de referentes y referencias que permitan interpelar críticamente esta coyuntura sociohistórica encontramos un consistente discurso teórico que ha contribuido a develar intereses distorsionados de la realidad que en forma deliberada ocultan los fines que justifican las políticas neoconservadoras contemporáneas. Resulta más dificultoso reconocer prácticas profesionales sustentadas en estos discursos ya que las condiciones del trabajo docente y las realidades educativas operan como grandes sostenedores del habitus profesional legitimado social e institucionalmente. En general resultan ser prácticas fragmentadas y muy arriesgadas ya que los controles y censuras siguen interponiendo obstáculos a una transformación liberadora. No obstante, cada vez son más las situaciones en las cuales las comunidades educativas dan cuenta de un giro político en su profesionalidad organizándose para elaborar y desarrollar proyectos de investigación que generan procesos crítico reflexivos en docentes y estudiantes. Así se han ido consolidando nuevas identidades en un trabajo pedagógico que partiendo de las fronteras de la educación superior del profesorado, trasciende, hacia el ámbito de educación universitaria.