Romântico, moderno e revolucionário: o surrealismo e os paradoxos da modernidade

Cadernos de Campo: Revista de Ciências Sociais

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ISSN: 23592419
Editor Chefe: Equipe Cadernos de Campo
Início Publicação: 30/01/1994
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Sociologia

Romântico, moderno e revolucionário: o surrealismo e os paradoxos da modernidade

Ano: 2011 | Volume: 1 | Número: 14
Autores: Fabio Mascaro Querido
Autor Correspondente: Fabio Mascaro Querido | [email protected]

Palavras-chave: Surrealismo. Crítica da modernidade. Romantismo. Marxismo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Partindo das contradições e dos paradoxos que envolvem a construção social e estética da modernidade, o objetivo central deste artigo é destacar a importância do surrealismo como uma das expressões mais brilhantes da corrente crítica da modernidade cujas origens remetem ao romantismo e à prosa poética moderna de Baudelaire. Debate-se, então, a tensão existente entre a “modernidade estético-crítica” (OEHLER, 1999) e a modernidade burguesa, de Baudelaire até o surrealismo, com ênfase particular nas formas sociais e políticas através das quais este último foi capaz de construir uma das mais completas críticas da vida social e humana sob os desígnios da civilização capitalista. Por fim, busca-se problematizar a atualidade da crítica surrealista da modernidade capitalista, em um contexto caracterizado pela intensificação da dimensão destrutiva e desumana do padrão civilizatório vigente.



Resumo Inglês:

From the contradictions and paradoxes that involve the construction of social and aesthetic modernity, the central aim of this paper is to show the importance of surrealism as one of the most brilliant expressions of the critical current of modernity whose origins refer to the romanticism and the modern prose poem by Baudelaire. It is argued, then then, the tension between “modernity aesthetic-critical” (OEHLER, 1999) and bourgeois modernity, from Baudelaire to Surrealism, with particular emphasis on social and political forms through which the latter was able to build a of the most comprehensive critiques of human social life and in the designs of capitalist civilization. Finally, we seek to question the actuality of the Surrealist critique of capitalist modernity in a context characterized by increased size and inhuman destructive pattern civilizing force.