O objetivo deste artigo é analisar as políticas de formação docente no Brasil a partir dos anos de 1990, em especial, a formação continuada. Considerando o objeto de estudo, optou-se por realizar uma pesquisa com base nos pressupostos epistemológicos da pesquisa qualitativa, tendo como referência os estudos de Minayo (1994). Para a coleta e análise dos dados utilizou-se a análise documental com base nos estudos de Lüdke e André (1986) e a análise de conteúdo fundamentada em Bardin (1977). Foi possível constatar que a formação docente ganhou visibilidade nas políticas públicas, a partir de 1990, pois passou a ser uma necessidade para o exercício da profissão. Ao analisar tais políticas, podemos concluir que a partir desse período, o Brasil avançou em relação à regulamentação da formação docente. No entanto, com a mudança de governo em 2016, novas reformas vêm sendo implementadas, provocando perdas e retrocessos.