O trabalho aqui apresentado busca compreender como é a vida escolar de duas alunas com deficiência neuromotora, naótica dos profissionais da educação que as acompanham diariamente em uma escola da rede municipal da cidade de Esmeraldas, em Minas Gerais. A escolha do tema se deu pelo interesse em compreender como os educadores do Ensino Fundamental I enfrentam os desafios de trabalhar com alunas com necessidades educacionais especiais, sendo que uma apresentava sequelas de mielomeningocele, e a outra, sequelas de hipóxia perinatal. Para realização deste estudo foram feitas inúmeras leituras, observações e entrevistas. Foram selecionadas as profissionais da educação que mantinham contato mais próximo com estas alunas. Percebeu-se, com este estudo, o despreparo e a insegurança das profissionais em trabalhar com crianças com este tipo de limitações, assim como também foi possível perceber a “exclusão” das mesmas em um ambiente que deveria ser de todos.