O raleio é uma das principais práticas culturais do pessegueiro, podendo ser realizada de maneira manual ou química. Este estudo objetivou avaliar o efeito de ethephon como raleante químico de frutos da cultivar de pessegueiro Chimarrita. O experimento consistiu na aplicação de ethephon nas doses de 0, 50, 80, 110 and 140 mg L-1, por pulverização até o ponto de gotejo, e de um tratamento de raleio manual, todos realizados em 10/09/2015, em pomar comercial localizado em Veranópolis-RS. O delineamento experimental foi completamente casualizado com seis repetições e uma planta por parcela. As avaliações ocorreram em seis ramos demarcados por planta, totalizando 36 ramos por tratamento. As variáveis analisadas foram: percentual de frutos raleados, índice de frutificação, massa, diâmetro e comprimento de fruto, firmeza de polpa, sólidos solúveis (SS) e acidez titulável (AT). A concentração de ethephon de 80 mg L-1 apresentou taxas de índice de frutificação (21,2%) e de frutos raleados (72,1%) próximos ao tratamento de raleio manual (manejo tomado como referência), com valores obtidos de 22,4% e 75,2%, respectivamente. As características físico-químicas não diferiram entre o tratamento de ethephon 80 mg L-1 e o raleio manual, com massa de fruto e SS de 104,9 g e 8,0 ºBrix para a dose de 80 mg L-1 e 113,1 g e 8,1 ºBrix para o raleio manual. A aplicação de ethephon a dose de 80 mg L-1 mostra-se eficiente para o raleio de frutos de pessegueiro cultivar Chimarrita.