Neste artigo proponho pensar os/as idosos/as na condição de atores políticos que, pela ação direta, movimentam-se e impõem-se como sujeitos capazes de intervir nos espaços públicos de decisão e modificar os padrões culturais vigentes relacionados à forma de viver dos que envelhecem. Busco ilustrar esta análise com a da criação do Fórum Permanente em Defesa do Idoso no estado da Bahia. Este apresenta-se como uma nova estratégia para ampliar a base de sustentação do movimento dos/as aposentados/as e pensionistas que, em várias manifestações nas ruas e praças públicas de Salvador, sempre pautam, em seus discursos, a defesa dos direitos de todos/as os/as idosos/as, bem como a defesa da Seguridade Social Pública, especificamente contra as reformas da Previdência, consideradas de cunho privatista.