O objetivo deste texto é analisar a ressignificação da experiência de subalternidade tal qual experenciada por mulheres das classes populares que se relacionam em rede por meio das mídias digitais. Observamos o uso das mídias digitais que aponta para novas formas de subjetivação e que interseccionam, principalmente, diferenças de classe e gênero. Para isso realizamos pesquisa etnográfica mediada e multisituada tanto em plataformas e aplicativos constituidores das redes sociais como o Facebook, o site Bolsa de Mulher, grupos criados via whatsapp; como em ambientes off-line que compõem o cotidiano de sujeitos, no caso, a Baixada Fluminense e a região pobre da Zona Oeste do Rio de Janeiro.