O feminicídio ameaça os direitos da mulher como um fantasma do patriarcado. Por esse olhar, este artigo identifica valores morais do repertório social dessa língua espectral, que funciona como manutenção do poder masculino conforme as abordagens sociais de Lia Zanotta Machado e Wânia Pasinato. Para isso, exploramos os conceitos de espectro e arquivo, propostos por G.Agamben e J.Derrida para defender a tese de que o feminicídio é parte do repertório simbólico da dominação masculina no conto “Venha ver o pôr do sol” (1970), de Lygia Fagundes Telles.
Feminicide is a threat to women's rights as a ghost of patriarchy. According to this view, this paper identifies moral values of the social repertoire of this spectral language, which functions as a way of maintaining male power according to the social approaches by Lia Zanotta Machado and Wânia Pasinato. In order to do so, we explore the concepts of spectrum and archiving proposed by G.Agamben and J.Derrida to defend the thesis that feminicide is part of the symbolic repertoire of male domination in short-story "Come See the Sunset" (1970), by Lygia Fagundes Telles.