Uma coleção de entrevistas com jornalistas evidenciou um processo de autonomização na prática jornalística. Durante o jogo de perguntas e respostas, para surpreendê-los em suas ilusões sobre si e o jornalismo, construímos um aparelho teórico-metodológico que acionou as noções de consciência discursiva e os procedimentos de controle que afetam a prática (Marocco, 2012a). Na exploração e análise dos dados, que deu origem ao presente texto, localizamos no bojo de quatro figuras discursivas a tensão entre procedimentos de controle e resistência na prática jornalística.