A FRONTEIRA BRASIL – PERU – BOLÍVIA: DE PERIFERIA A CENTRO DO CONTINENTE SULAMERICANO

Revista Presença Geográfica

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ISSN: 2446-6646
Editor Chefe: Josué da Costa Silva
Início Publicação: 01/01/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Geografia

A FRONTEIRA BRASIL – PERU – BOLÍVIA: DE PERIFERIA A CENTRO DO CONTINENTE SULAMERICANO

Ano: 2017 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: Jefferson Henrique Cidreira; Márcio Roberto Cavalcante Vieira
Autor Correspondente: Jefferson Henrique Cidreira | [email protected]

Palavras-chave: amazônia, fronteira, desenvolvimento sustentável

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente ensaio tenta historiar as propostas de estruturação do território que vêm ocorrendo no Estado do acre. Partindo do conceito de Fronteira Agrária tentamos pensar os diferentes processos  ocioeconômicos que vem se desenvolvendo neste rincão da floresta amazônica. As reflexões propostas nos levam a evidenciar que os movimentos que ocorreram e os que ocorrem nascem de uma mesma perspectiva sobre a Amazônia e de suas riquezas. Tanto as formas antigas quanto as atuais de reprodução do capital na região partem da tendência de apropriação da mesma em uma lógica brutal de acumulação e de desenvolvimento. No entanto, o desenvolvimento atual vem mesclado de um discurso de sustentabilidade, de equilíbrio e equidade. O tão decantado “desenvolvimento sustentável”, para além de seu efeito midiático, reproduz formas cruéis e impactantes de desenvolvimento. Por fim, identificamos esse atual processo que vem se desenvolvendo na região como a fase final da Fronteira Agrária e que tem como característica mais marcante um processo de desenvolvimento relativamente rápido que modifica de forma decisiva a interação população, terras e produção.



Resumo Inglês:

In this essay we attempt to historicize the structuring proposals of territory in the state of Acre, Brazil. Based on the concept of Agricultural Border we try to think about the different socioeconomic processes that have been developed on this corner of the Amazon rainforest. These reflections lead us t o evidence that the movements that have occurred and those that are currently occurring are born from the same perspective on the Amazon and its riches. Both the old and the current forms of reproduction of capital in the region depart from the trend of appropriating it in a brutal logic of accumulation and development. However, the current development is a mixed discourse of sustainability, balance and fairness. The so decanted "sustainable development", beyond its media effect, reproduces a cruel and impactful development. Finally, we identified this current process that has been developing in the region as the final Agrarian Border and whose most striking feature is a development process relatively fast that modifies decisively the population interaction, domain and production.