O presente artigo traz resultados de uma pesquisa de mestrado realizada com ativistas do movimento social travesti e transexual da cidade de Maceió, concentradas na Associação das Travestis e Transexuais de Alagoas (ASTTAL). O texto trará uma discussão dos direitos humanos voltada para essa população e atrelada à questão da transfobia, através da noção de precariedade. A metodologia utilizada na pesquisa contou com um desenho variado, que abrangeu a observação participante, diários de campo e entrevistas semiestruturadas. Os resultados nos mostraram que tal violência direcionada às pessoas trans é encarada de uma maneira diversificada, trazendo à tona a culpabilização, o medo e a ausência de ações estatais que as retirem do lugar de quase humano no qual são inseridas.
This article presents results of a master’s research conducted with travesti and transexual social movement activists from Maceió city, concentrated in the Association of Travestis and Transsexuals of Alagoas (ASTTAL). The text provides a discussion of human rights related to this population and linked to the issue of transphobia through precariousness notion. The methodology used in the survey had a varied design, which included participant observation, field diaries and semistructured interviews. The results had shown that such violence directed to transgender people is viewed in a diverse way, bringing up blame, fear and the absence of state actions that remove them from the place of almost human in which they are inserted.